segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O jejum alimenta a alma



por Fernanda Castello Branco

Budistas praticam o jejum ao sabor das fases da Lua e com isso descansam o aparelho digestivo e meditam melhor. Durante o Ramadã islâmico, uma das obrigações mais virtuosas é não consumir nada entre o amanhecer e o entardecer. No Novo Testamento, Jesus recomenda jejum para expulsar demônios. Por isso ou por aquilo, o jejum é praticado pela humanidade há mais de 5 000 anos. "Sinto prazer", diz o terapeuta em florais Régis Mesquita, que jejua regularmente há 20 anos. "Fico mais sensível. Estômago e intestino funcionam melhor." Uma figura histórica nesse universo é Mário Sanchez, cujos livros e palestras sobre frugiverismo (dieta à base de frutas) e jejum despertaram muita gente para novas possibilidades na alimentação. Em O Jejum Curativo, uma de suas obras sobre o assunto, ele assinala que o corpo possui um mecanismo de defesa tão perfeito que dispensa medicamentos. Mas para isso precisaria estar menos comprometido com a função digestiva e suas correlatas, que consomem muita energia. "Uma alimentação errada ou em exagero provoca doenças e prejudica o sistema imunológico. Se o organismo estiver sempre ocupado, processando alimentos, não terá a oportunidade de se auto-equilibrar." Sanchez conclui com um argumento recorrente entre os entusiastas dessa prática: "O jejum provoca um ganho em estabilidade física e espiritual." Evelyn Torrence, uma brasileira que vive nos Estados Unidos, vem chamando a atenção com um modelo radical de jejum. Ela garante não ingerir nada além de sucos e frutas há dois anos. "É uma questão de consciência interior e não de crença externa."
Fonte: Vida Simples 

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