quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Alimentos Crus


Ernst Bauer
Tenho 85 anos. Exerço a medicina há 20 anos em Arosa, Suíça. Meu pai era médico rural e conheci os limites da medicina convencional convivendo com doenças crônicas já na minha juventude. De constituição bastante frágil, procurava ampliar as possibilidades da medicina convencional com métodos alternativos. Hoje, considero alimentação e jejum os mais importantes. O famoso médico suíço, Dr. Max Bircher-Benner (1867-1993), ouviu falar dos incríveis efeitos da alimentação crua. Experimentou e ficou perplexo com o resultado. Naquela época, todas as crianças com doença abdominal morriam. A clínica pediátrica do Hospital Universitário de Zurique encaminhou quatro crianças ao Dr. Bircher-Benner. Retornaram curadas. Sua alimentação consistia, principalmente, de bananas frescas, depois substituídas por maçãs frescas, com o mesmo resultado. Também as crianças diabéticas foram beneficiadas com uma dieta exclusiva de frutas frescas. O Dr. Bircher-Benner apresentou ao Dr.Joseph Evers, na Alemanha, três pacientes que ficaram livres de esclerose múltipla, uma doença considerada incurável. O Dr. Evers começou, então, a tratar pacientes portadores de esclerose múltipla e outras doenças consideradas incuráveis, com resultados surpreendentes. Em reunião da Associação Alemã de Neurologia, o Dr. Evers apresentou suas radiografias e a estatística, mostrando que — ao iniciar a alimentação com frutas e verduras frescas dentro do período de um ano após o aparecimento dos sintomas — 94% dos portadores de esclerose múltipla ficavam curados. O Dr. Evers, falecido em 1975, não utilizava medicamentos, somente alimentação. Em seu livro "Warum Evers-Diät?" (Porque a dieta Evers?), ele afirma: "O sucesso é a melhor prova de que uma teoria está correta." O Dr. Honekamp, diretor clínico de uma clínica psiquiátrica alemã, documentou, em seu livro sobre a cura de doenças mentais com produtos naturais, como conseguiu curar pela alimentação crua, com poucas exceções, os pacientes internados em sua clínica. Entretanto, ele mostrou que a esquizofrenia crônica só pôde ser curada após quatro anos. Tudo foi esquecido até recentemente, quando o físico Fritz Popp descobriu que os nutrientes vivos irradiam fótons. Essas pequenas partículas de luz aparentemente protegem o sistema imunológico e destroem células cancerígenas. Quando aquecemos os alimentos vivos, a irradiação se torna muito forte e depois cessa — os alimentos estão mortos. No livro "Biologie des Lichts" (Biologia da luz), publicado em 1984, ele descreve os princípios da irradiação extremamente fraca das células. Uma enfermeira do hospital da Universidade de Zurique estava morrendo. Anos antes, haviam-lhe retirado um tumor maligno da mama. Mais tarde, apareceram metástases no fígado. Quando o tumor reapareceu por uma terceira vez, após duas quimioterapias, acreditavam que nada mais poderia ser feito. Era Natal e seus amigos vieram despedir-se dela. Uma amiga lhe falou da alimentação crua e logo trouxe frutas e hortaliças frescas. No dia seguinte, a enfermeira já pôde deixar a alta dose de morfina que estava tomando contra as dores e levantar. A cada dia, ficava de pé durante mais tempo. Como podemos explicar este efeito imediato sobre tumores malignos? A pesquisadora em oncologia, Virginia Livingston, de San Diego, EUA, descreve em seu livro "The Conquest of Cancer" (A conquista do câncer) que os alimentos vivos, as frutas e as hortaliças contêm um ácido, um sub-produto da vitamina A, que também é produzido no fígado. Essa substância freia o câncer, mas é sensível ao calor. Cenouras cozidas no vapor só contém 1% a 2% da quantidade do ácido que as cenouras cruas contêm. Recomendo aos pacientes em minha clínica — e eu mesmo me alimento desta forma:
Comer apenas o que nasce na natureza. 
Disso, só comer aquilo que temos vontade, apenas na quantidade que o corpo pede e quando sentimos fome. 
Consumir os alimentos assim como a natureza nos oferece, sem misturar, sem temperos, sem aquecer. 
Sempre que possível, comer os alimentos isentos de agrotóxicos e adubos químicos. 
Como podemos saber se uma fruta é saudável ou prejudicial? Só nosso instinto pode nos dizer isso. Cada ser vivo tem sua voz interior, inclusive as bactérias e os vírus. O ser humano é o único ser vivo que não segue sua voz interior, nós nos achamos superiores. Porém, se não seguimos esta voz, surge o efeito contrário, o vício. O adulto é viciado no fumo, em alimentos desnaturados, cozidos etc. Após um jejum, estes vícios desaparecem. O instinto, a voz interior, está de volta, como em um recém-nascido. Se comemos alimentos cozidos, há um aumento dos glóbulos brancos após a refeição — como se tivéssemos ingerido veneno. Nosso sistema imunológico, neste caso, está ocupado de manhã até a noite enfrentando os tóxicos que introduzimos com a alimentação aquecida, em vez de se defender contra germes e destruir células cancerígenas. Ao dar alimentação cozida para animais selvagens, saudáveis — como fizeram Mac Carrison na Inglaterra e o Prof. Kollath na Alemanha — estes adoecem com nossas doenças da civilização e morrem. Se acrescentamos vitaminas da farmácia, morrem alguns dias mais tarde. Entretanto, se os colocamos em liberdade para que voltem a se nutrir com alimentos vivos, seguindo o seu instinto, eles se recuperam. O mais interessante: animais, antes dóceis, tornam-se agressivos com nossa alimentação desnaturada e se agridem.
Fonte: Palestra apresentada durante o Congresso Vegetariano em Widnau, Suíça, 1999

A culinária para domar o crime 

Há algum tempo, os presidiários usavam limas para escapar da prisão, agora usam garfo e faca Em Pitkin, Colorado, 500 prisioneiros passaram por um regime isento de alimentos nocivos e receberam refeições compostas de alimentos naturais. Um estudo mostrou que, desde sua liberação até o fim do estudo, nenhum prisioneiro teve problemas com a lei. Em Doughty, Geórgia, todo ofensor juvenil passa por um teste bioquímico e recebe suplementos nutricionais para ajudar a corrigir qualquer desequilíbrio químico. O crime juvenil quase parou — uma agradável exceção à tendência em muitas comunidades americanas. Em Cuyahoga Falls, Ohio, 600 criminosos receberam educação nutricional e começaram uma dieta que enfatiza refeições leves, cereais integrais, frutas e hortaliças frescas. 89% deles não cometeram outro crime. É pura verdade que má nutrição e mau comportamento estão intimamente ligados. Entretanto, as pessoas que dirigem o milionário sistema de justiça criminal americano estão apenas começando a acordar para esse fato. Estão sendo despertadas por um pequeno grupo de homens e mulheres conscientes de que nenhuma abordagem de reabilitação criminal, assistência social, psicoterapia, terapia de grupo, psiquiatria, treinamento acadêmico e vocacional pode funcionar a menos que tenha o suporte de uma boa alimentação. “Dos quase dois milhões de criminosos na prisão, mais de 70% já estiveram presos antes”, Alex Schauss nos contou, “portanto, algo tem que estar errado com o modo de reabilitação da maioria dos criminosos”. Schauss é um ex-oficial da Comissão de Treinamento da Justiça Criminal do Estado de Washington. Ele supervisionou o treinamento dos oficiais encarregados da liberdade condicional e da liberdade assistida — os homens que lidam com criminosos fora da prisão. Para os manter do lado de fora, Schauss elaborou um curso chamado “Química Corporal e Comportamento Delinqüente”. O curso abrange informações detalhadas sobre saúde, incluindo alimentação, vitaminas, minerais, estresse, alergias a alimentos e exercícios físicos, que o oficial repassa ao ofensor. Será que este tipo de abordagem pode realmente amolecer um criminoso insensível? “Nenhum oficial me procurou e disse que esta abordagem não funciona. E, se não funcionasse, eu estaria sabendo disso”, disse Schauss. Estudos confirmam essa afirmação. 
Veja também o livro de ALEXANDER SCHAUSS e o artigo "Aspectos genéticos e bioquímicos da criminalidade".

Uma experiência no Taiti 
Edmond Bordeux Szekely 

A minha maravilhosa expedição ao Taiti nasceu do interesse por uma doença muito temida na antigüidade: a lepra. Havia estudado esta doença e os métodos utilizados pelos Essênios. Sua cura era baseada em uma combinação de jejum, de ar, de água, de plantas e de alimentos naturais.
Queria experimentar esses métodos, que considerava eficazes. Meu único problema era encontrar um leprosário onde pudesse colocar em prática minhas idéias com toda liberdade.
Descobri uma colônia de leprosos em Orofara, no arquipélago do Taiti, na Polinésia Francesa, ao sul do Oceano Pacífico. Encontrei uma situação realmente horrível. Embora o Taiti tenha clima tropical e no norte da França esteja nevando no inverno, esses pobres doentes estavam sendo tratados de acordo com manuais publicados no norte da França. Isso quer dizer, uma dieta exclusivamente de alimentos enlatados. Como encontrei uma quantidade enorme de latas, a primeira coisa foi organizar uma brigada chamada de "lançadores de latas". Passamos um dia inteiro arremessando as latas no oceano! Em seguida, tive que falar com os parentes dos leprosos, que vinham visitá-los regularmente. Pedi que trouxessem frutas e verduras frescas nas visitas. As famílias ficaram muito contentes, sentindo finalmente uma possibilidade de participarem do tratamento. E, mais importante, pela primeira vez sentiram esperança. Encontrar os alimentos necessários não era problema naquela ilha viçosa havia uma variedade imensa de frutas e vegetais.
O método de tratamento usado estava tão ultrapassado quanto a comida enlatada: ainda davam injeções com azul de metileno, que obviamente não faziam efeito. Por isso, introduzi um jejum, banhos de sol, exercícios na água e uma alimentação inteiramente crua, aplicando exatamente os métodos que os antigos Essênios usavam. Os meus pacientes se adaptaram ao novo regime sem incidentes, com uma exceção. O obstáculo surgiu quando tentei introduzir exercícios. A doença causa um estado de terrível letargia e as enfermeiras se queixavam que não havia meio de persuadir os doentes a fazerem os exercícios prescritos. 
Encontrei a resposta, olhando pela janela para um lindo riacho. Reuni alguns auxiliares musculosos e literalmente jogamos todos os doentes dentro do riacho! Obviamente eles protestaram — a água no riacho estava fria — mas os meus auxiliares não os deixaram sair. Não havia outra saída a não ser mover braços e pernas.Quanto mais se mexiam, menos desagradável era a temperatura da água. Após alguns dias desse balé compulsório na água, eu conseguia organizar exercícios sistemáticos. Eles estavam se habituando a movimentar-se e, na realidade estavam gostando de fazer exercícios pela primeira vez em muitos anos.
Não passou muito tempo para que a minha adaptação do método Essênio começasse a causar uma grande melhoria nos leprosos. Onde havia mutilações, só pudemos evitar que a doença progredisse. Entretanto, na grande maioria dos casos, houve melhoria espetacular e até cura. Na ilha havia um excelente fotógrafo e tiramos um grande número de fotografias das diferentes fases da melhoria gradativa. Essas fotos ilustram os resultados maravilhosos conseguidos pelos métodos Essênios de cura natural.

Edmond Bordeaux Székely é descendente de Csoma de Körös, filólogo que há 150 anos compilou a primeira gramática da língua tibetana, um dicionário inglês-tibetano e escreveu a famosa obra Asiatic Researches. Dr. Bordeaux recebeu o Ph.D. pela Universidade de Paris e outros títulos das universidades de Viena e Leipzig. Conhecido filólogo em sanscrito, aramaico, grego e latim, ele falava dez línguas modernas e é autor de mais de 80 livros publicados em muitos países sobre filosofia e culturas antigas. Suas publicações sobre os Essênios e a vida biogênica atraiu interesse mundial. Em 1928 fundou a Sociedade Internacional Biogênica com Romain Rolland, Prêmio Nobel de Literatura. 

Teoria metabólica da lepra 
A aventura de Edmond Székely ilustra estudos que foram publicados mais tarde pelo Dr. Meny Bergel, então Diretor do Instituto de Investigações Leprológicas, em Rosario, na Argentina. Em 1982, Professor Bergel publicou o estudo analítico "Lepra (A Doença de Hansen ) não é uma doença infecciosa” e, em 1991, publicou a "Teoria Metabólica de la Lepra". Nesses estudos, Dr. Bergel expõe seu conceito da lepra como doença de origem não infecciosa — nem produzida pelo bacilo de Hansen — mas metabólica, causada por uma alteração nos processos de auto-oxidação no organismo humano. Em resumo, ele mostra o perfil metabólico do hanseniano como sendo o seguinte: Níveis baixos de vitamina E, vitamina A, colesterol total, ácido linoléico, ácido alfa linoléico, prostaglandina E 2, selênio e zinco. Nível alto de colesterol HDL.

Efeitos da temperatura sobre a vida 

Rev. George Malkmus
Depois de eu ter recebido o diagnóstico de câncer do cólon, em 1976, o evangelista Lestor Roloff me aconselhou a mudar meus hábitos alimentares, da alimentação americana padrão (baseada no consumo de carne), consumida no mundo inteiro, para a alimentação de alimentos vivos, a alimentação da Bíblia, descrita em Gênesis 1:29. Comecei a melhorar quase que imediatamente!! Após um ano da nova alimentação, o meu tumor, do tamanho de uma bola de beisebol, havia desaparecido, assim como todos os meus outros problemas físicos. Esta experiência foi o começo de uma procura que continua até os dias de hoje (27 anos depois), estudando tudo o que posso sobre esse corpo físico que Deus me deu e como conquistar e manter boa saúde. Minha busca pelo conhecimento da saúde perfeita tem sido muito interessante e, às vezes, difícil, embora as bases tenham sempre sido simples, bem definidas e seguras! Desde o início de minha busca, aprendi que meu corpo é um organismo vivo, composto de células vivas, criado por Deus para ser nutrido com alimentos vivos (crus)! Portanto a alimentação dos alimentos vivos, a alimentação em Gênesis 1:29, que Deus deu à humanidade desde o início, condizia perfeitamente com aquilo que eu estava aprendendo e fazia muito sentido. Me dei conta também, que todo animal selvagem criado por Deus — que seja carnívoro ou vegetariano — consumia seus alimentos em sua forma natural, crua, desde a criação.
Eu quero falar com vocês da temperatura dos alimentos que ingerimos, porque a temperatura pode fazer a diferença entre vida e morte. Notem que, nos parágrafos anteriores, enfatizei as palavras “vivo” e “cru”! Entre todas as coisas que aprendi nos últimos 27 anos, nada foi mais importante do que saber se os alimentos que como estão vivos (crus) ou mortos (cozido)!
Eis porque. A temperatura de nosso corpo é de aproximadamente 37ºC. Se a temperatura de algum ente querido sobe acima de 40ºC, ficamos muito preocupados e com razão. À temperatura de 42ºC, as células do nosso cérebro começam a morrer e, quando a temperatura interna chega a 43ºC, a pessoa geralmente morre! Em 2001, Korey Stringer, um jogador americano de críquete, desmaiou durante o treinamento. A temperatura do seu corpo estava em 43ºC. Na manhã seguinte, ele morreu da insolação.
Muitas vezes, em meus seminários, eu conto a história verdadeira de duas mães que deixaram seus filhos no carro, em um dia quente e ensolarado de verão. Quando a primeira mãe correu com o filho para o hospital, a sua temperatura interna estava em 42º. A criança sobreviveu, mas sofreu graves danos cerebrais permanentes. A segunda mãe encontrou seu filho inconsciente, porém ainda respirando. Correu para o hospital, onde foi constatado que a temperatura interna da criança estava em 43ºC. A criança morreu!
Por que estou lhes contando essas histórias tão tristes? Porque da mesma forma como a temperatura afeta a vida do corpo humano, a temperatura também afeta a vida dos alimentos que comemos! Na temperatura de aproximadamente 42ºC, a força vital dos alimentos começa a desaparecer e as enzimas começam a morrer. Na temperatura de aproximadamente 50ºC toda a atividade das enzimas cessa e o alimento morre! Em outras palavras, o calor destruiu a sua força vital.
Lembre-se que o seu corpo é um organismo vivo, composto por células vivas, criadas por Deus para serem nutridas por alimentos vivos (crus). A alimentação que Deus deu à humanidade, em Gênesis 1:29, foi uma alimentação viva, de alimentos crus! Como é que eu sei disso? O fogo ainda não havia sido descoberto e sabemos que não havia fogão elétrico, a gás, ou microondas, para cozinhar. A base da Alimentação Aleluia é consumir a maioria dos nossos alimentos na sua forma natural, crua, viva, como fornecida pela natureza. Esta é a chave para a vida física! 
_____ Fonte: Revista “Back to the Garden” publicada por Hallelujah Acreswww.hacres.com

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