segunda-feira, 23 de setembro de 2013

jejum da cura ao desenvolvimento espiritual


Jejum: da cura ao desenvolvimento espiritual


Quem nunca ouviu da mãe a recomendação: “Não saia sem tomar café da manhã para não se sentir fraco”? Embora bem intencionadas, as mães não estariam tão certas assim, segundo o sistema higienista de alimentação defendido por Arlindo Fiorentin, professor de yoga que comanda a Escola de Saúde e Desenvolvimento ORTOBIO, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Ele afirma que o jejum matinal diário deveria ser adotado por todos, pois auxilia na desintoxicação do organismo e está longe de causar a temida“fraqueza”. Mas com preparações física e psíquica maiores, Fiorentin recomenda jejuar anualmente por no mínimo 15 dias consecutivos, para manutenção da saúde. De acordo com o método higienista, o jejum, que pode ser até de 60 dias ininterruptos, é uma poderosa ferramenta de cura e de desenvolvimento espiritual e energético.
Arlindo Fiorentin
“Para promover a cura, existem dois tipos de jejum. O indicado para doenças crônicas, que é feito em etapas, e aquele para doenças agudas, que deve ser seguido até que a doença acabe”, explica Fiorentin. “O jejum desintoxica e rejuvenesce, sensibiliza a pessoa e apura os sentidos, e, ao contrário do que se imagina, não causa qualquer carência nutricional. A base de toda doença é a toxemia (excesso de toxinas), e como o jejum dá uma oportunidade de o corpo se desintoxicar, é essencial na cura”, completa.
Fiorentin explica ainda que o processo de cura por meio do jejum é energético. Parando de se alimentar, a pessoa poupa energia, que passa então a se concentrar naturalmente nas regiões do corpo mais desgastadas, restabelecendo suas funções. O processo começa pelas glândulas e percorre todos os órgãos vitais.
Existem vários tipos de jejum. Segundo Fiorentin, o de até três dias e o matinal podem ser adotados por qualquer pessoa em qualquer momento, pois não requerem qualquer tipo de repouso. Já os mais prologados, como o de duas semanas, recomendado por ele, precisam de alguns cuidados. Também há quem opte pelo jejum total, com consumo apenas de água, e quem prefira o parcial, com consumo de sucos de frutas. De acordo com Fiorentin, é mais difícil jejuar parcialmente, pois o consumo de frutas, mesmo em forma de sucos, estimula a produção de secreção do estômago, o que dá sensação de fome.
“O ideal é que a pessoa pare com a ingestão de doces, carnes e estimulantes cerca de uma semana antes de iniciar o jejum. Não que a pessoa não possa comer essas coisas e jejuar, mas isso pode gerar reações orgânicas mais fortes, como dores de cabeça, por exemplo”, ressalta. “O jejum higienista, quando feito por mais de três dias, solicita repouso físico, psíquico e emocional. É preciso que o praticante não se envolva com filmes e novelas que despertem sentimentos intensos, nem faça esforço intelectual. O máximo recomendado para se ficar em jejum são 60 dias. Mas, o médico Herbert Shelton, autoridade no assunto, já acompanhou jejuns até mais longos para cura de doenças mais graves.”
A prática tem contra indicações. Fiorentin afirma que não podem jejuar pessoas que fazem uso de medicamentos regularmente, tanto homeopáticos quanto alopáticos, pessoas com problemas renais, gestantes e mulheres em período de amamentação, a não ser que esteja com alguma doença grave, e pessoas muito debilitadas.
Mas os benefícios podem ir além dos físicos. Fiorentin garante que jejuar desenvolve espiritualmente a pessoa, pois ela se dá conta da força interior que possui. Ele lembra que escrituras apontam que os grandes líderes religiosos, como Jesus, Buda e Moisés, jejuavam. O professor explica ainda que, após o jejum, a pessoa apura os sentidos, desenvolve o paladar e consegue deixar vícios.
“Durante a prática, a pessoa purifica o organismo, e se é viciada em cigarro, por exemplo, quando for fumar pode ter uma reação mais forte que o normal e passar mal, porque o corpo está limpo e reage intensamente às toxinas. Fica mais fácil mudar a alimentação, deixar alimentos prejudiciais, porque o paladar apura”, conta.
De acordo com Fiorentin, as doenças modernas como ansiedade, depressão e distúrbios do sono podem desaparecer também com a prática.
“É incrível como a natureza reabilita tudo em nós”, finaliza o professor.

 fonte:
www.ortobio.com.br

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