quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Alimentação Para a Vida

Marina Hetenyi Francini 

Quando se fala de Alimentação estamos entrando num tema muito extenso e que não está limitado exclusivamente àquilo que geralmente chamamos de comida. A cada momento do nosso dia a dia estamos fazendo escolhas de coisas que necessitarão de digestão, assimilação; podemos nutrir-nos ou envenenar-nos, poluir-nos. Tomamos a maior parte de tais decisões de forma automática – quase inconsciente. Muitas vezes, não temos nunca tomado o tempo suficiente para refletir e saber em base a que estamos escolhendo nem quais as conseqüências. 
Há alimentos para o corpo físico, e outros para nossa mente, nossos sentidos e nosso espírito, ou seja: respiração, pensamentos, palavras, emoções, relacionamentos, leituras, músicas, cores, etc. Algo que sabemos é que precisamos alimentar-nos para nos mantermos vivos. Trata-se de um bom ponto de partida, porque nos indica uma responsabilidade individual precisa nesse sentido. Se observarmos que somos seres vivos, não é difícil entender que precisamos de alimentos vivos para manter a saúde, o bem estar e a alegria. 
O Dr. Edmond Bordeaux-Szekely estabeleceu a seguinte classificação que pode ser de grande ajuda para nos orientar em nossas escolhas:
• Biogênico - que produz a vida. 
• Bioativo - que mantêm a vida. 
• Biostático - que diminui a vida. 
• Biocídico - que mata a vida. 
Outro aspecto que é importante lembrar quando pensamos em Alimentação é que temos um campo energético eletromagnético de consciência que sustenta o nosso ser físico que precisa ser recarregado e nutrido. Todo o manifestado existe como energia sutil antes de assumir uma forma específica. Primeiramente a energia condensa-se no que poderíamos chamar de molde etéreo do que será seu aspecto tridimensional, posteriormente adquire também a forma física. As qualidades vibratórias dos alimentos que escolhemos têm uma influencia neste campo sutil ao mesmo tempo em que atuam no corpo mais denso. Por isso, a importância de privilegiar os produtos que mantêm intactas suas características energéticas vitais. 
Uma Alimentação para a Vida dá preferência a alimentos que fazem parte das duas primeiras categorias, entendendo que o uso de alimentos que constituem as duas últimas categorias prejudica, com o passar do tempo, a saúde e a vitalidade, utiliza elementos frescos, sem cozimento, de preferência de origem orgânica (livres de pesticidas e fertilizantes químicos) e aproveita a contribuição especial dos brotos, reconhecendo neles uma maneira simples, prática e econômica de receber a mais concentrada forma de energia de vida comestível.

O Alimento Cru Contém as Enzimas Necessárias para Ser Digerido

O Dr. Edward Howell - que dedicou a vida toda ao estudo das enzimas - chegou a concluir que estas são as transportadoras da energia vital. Todos os organismos possuem uma variedade quase infinita de enzimas que atuam como catalisadores das mais diferentes funções. No corpo humano foram encontradas milhares delas; aquelas implicadas na digestão são somente doze.
Utilizando o mesmo exemplo dado pelo Dr. Howell em seu livro Enzyme Nutrition, é como se, ao nascer, o ser humano recebesse uma doação muito grande, embora limitada, de enzimas - ou energia vital - como se fosse uma soma de dinheiro depositada no banco. Se, durante a vida, se retira energia vital desta conta, sem nunca ter o cuidado de fazer depósitos nela, chegará o momento em que esta se esgotará.
Se tomarmos, por exemplo, uma maçã e a comemos crua, aproveitaremos as enzimas ativas que promovem a sua fácil digestão. Trata-se das mesmas enzimas que provocam a putrefação do fruto quando ele não é utilizado. Quando isto acontece com um fruto caído da árvore sobre o solo, resulta numa devolução de nutrientes orgânicos à nossa Mãe Terra, completando assim o ciclo vital do fruto. Se as condições são favoráveis, é até possível às sementes brotarem, dando lugar ao nascimento de uma nova planta.
Retornando ao nosso exemplo, a situação será diferente se comermos o alimento cozido. Neste caso, as enzimas estão inativas (as enzimas são compostas por dois elementos que, ao serem expostos a uma temperatura superior a 50º centígrados, ou a certo tipo de radiação, distanciam-se tanto entre elas a ponto de resultarem inertes) e nosso corpo deverá proporcionar as enzimas digestivas necessárias, valendo-se da reserva de energia vital. Quando a alimentação é constituída na maioria por produtos cozidos e processados industrialmente, o que fazemos é retirar continuamente de nossa conta bancária. É desta forma que, na produção das doze enzimas digestivas, investimos a maior parte de nossa reserva de energia. O prejuízo, ao cozinhar os alimentos, não se limita à perda total das enzimas, perdem-se em forma considerável também as vitaminas - às vezes totalmente como no caso da vitamina B12 - e acontecem alterações das graxas, minerais e proteínas que deixam de ser metabolizadas do mesmo jeito de antes, convertendo-se, muitas vezes, em toxinas. No caso do forno microondas o quadro é ainda mais grave pelo fato que suas intensas radiações destroem completamente o campo energético dos alimentos, desvitalizando-os e modificam mais ainda sua estrutura molecular que não é reconhecida geneticamente pelo nosso metabolismo que entra em estado de alerta como quando na presença de agentes patogênicos. Este fenômeno, chamado de leucocitose digestiva, acontece cada vez que for ingerido algum alimento cozido ou processado (também balas, bolachas, salgadinhos, refrigerantes). O número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue aumenta e se normaliza somente depois de hora e meia depois de cada refeição. Isto não acontece com os alimentos crus.
As gorduras, por exemplo, em estado natural - cru -, contêm também elementos ativos que permitem a sua metabolização. Ao cozinhar, se perde este elemento, saturando as graxas numa forma que o organismo não pode metabolizar. Por esta razão é que o abacate e as sementes oleaginosas sem torrar - sempre que ingeridos com moderação - não produzem acúmulo de graxas saturadas prejudicial para a saúde, diferente das carnes, óleos, manteiga, margarina e azeite cozidos. É fundamental reduzir ao mínimo o consumo de graxas cozidas e saber que somente os azeites e óleos prensados a frio mantêm intactos seus valores nutritivos. Em todos os demais casos, as sementes e as azeitonas foram tratadas com altas temperaturas para obter uma maior quantidade de azeite.

O Excesso de Proteínas Prejudica a Nossa Saúde 

Um dos grandes preconceitos de nossa época é a obsessão pelas proteínas. É importante esclarecer que praticamente todos os alimentos naturais contêm proteínas, sendo quase impossível uma deficiência protéica; é preciso chegar a casos extremos de desnutrição para que isto aconteça. Por outro lado, a necessidade de proteínas para o organismo é muito inferior àquela propagandeada com claras finalidades comerciais. Na composição do leite materno as proteínas representam somente entre o 2 e o 6%. Pode-se dizer que, tão importantes como as proteínas, e até talvez mais, são as vitaminas, os minerais, as enzimas e os oligo-elementos que, para ser energeticamente ativos precisam ser de proveniência natural. É interessante observar que os minerais e as vitaminas de mais fácil absorção são aqueles de origem vegetal. Vitaminas e minerais sintetizados em laboratórios, em cápsula ou adicionados aos alimentos, não são completamente metabolizados pelo nosso organismo e resultam numa carga maior de trabalho de eliminação. O ferro adicionado, por exemplo, aos achocolatados traz muitas vezes como efeito colateral intestino preso e raramente consegue melhorar quadros de anemia. 
Voltando ao tema das proteínas, outro aspecto chave é que nosso corpo é perfeitamente capaz de produzi-las na medida necessária, sempre que lhe sejam fornecidos os materiais básicos, os aminoácidos, os quais são encontrados em forma facilmente metabolizável em vegetais e grãos, especialmente na etapa de germinação. Os aminoácidos são 22, 12 são sintetizados diretamente no nosso organismo, 8, chamados essenciais, precisamos obtê-los a través dos alimentos. Todos os oito aminoácidos essenciais se encontram nos alimentos de origem vegetal não processados. Mais ainda, quando o corpo recebe os aminoácidos essenciais diretamente, como no caso de vegetais e brotos, está dispensado do trabalho de decompor as proteínas complexas em aminoácidos. 
A eliminação das proteínas em excesso (especialmente se de origem animal) sobrecarrega fígado e rins estressando-o. Este processo de eliminação precisa de grandes quantidades de cálcio provocando perda óssea e cálculos renais devido à grande concentração de cálcio na urina. Outro produto que facilita a perda do cálcio ósseo é o açúcar refinado que o corpo aciona para neutralizar a hiperglicemia repentina que este provoca. 
Observa-se também, durante o processo da germinação, uma potencialização dos valores nutritivos e da energia vital da semente. Isto é fácil de entender se pensarmos que a semente, antes de brotar, contém - em estado latente - toda a informação necessária para o crescimento da planta completa. Quando germina, este potencial todo entra em movimento numa explosão energética comparável à do Big Bang de que falam os astrofísicos contemporâneos. Esta é a contribuição inestimável que nos dão as sementes germinadas, sempre que forem ingeridas no seu estado natural - cru - que resulta em importantes depósitos de energia vital a favor de nossa “reserva bancária”.
Os Resultados de uma Vida Inteira de Hábitos Alimentares Errados são os Problemas de Saúde que afetam a Maioria das Pessoas

MÁ NUTRIÇÃO E TOXEMIA
A causa comum de toda enfermidade é a má nutrição, da qual deriva a toxemia (alto nível de toxinas em nossas células). A má nutrição deve-se à desordem na alimentação e à ingestão de alimentos que satisfazem apenas ao paladar, enchem a barriga, mas são deficientes em nutrientes e qualidades vitais.
Quando nossos veículos físicos não recebem os nutrientes necessários para a reprodução de novas células, são obrigados a construir com aquilo que encontram; pedindo, a distintas partes do corpo, doações de materiais básicos indispensáveis. O resultado é uma lenta e progressiva deterioração dos órgãos e tecidos e de suas funções, que termina produzindo a doença. O envelhecimento precoce do ser humano tem sua origem principal na má nutrição e no sedentarismo.
Podemos observar que os animais, depois da juventude, passam por uma maturidade que se estende praticamente até o final de suas vidas, quando vivenciam um rápido declínio antes da morte. O ser humano parece começar a envelhecer já a partir dos quarenta anos, durando assim sua velhice, às vezes a metade da vida. Das 8.400.000 espécies que existem na Natureza, 8.399.999 comem alimentos que estão no próprio estado natural - não cozidos. O ser humano parece ser o único que está sujeito a maior quantidade de problemas relacionados com a saúde.
A toxemia depende de uma série de fatores que vão se somando. O ar contaminado das concentrações urbanas, a água com seus minerais nem sempre metabolizáveis, o stress, o abuso de álcool, tabaco, carnes, remédios, drogas, excitantes, o estar em contato com elementos tóxicos no lugar de trabalho ou em casa, são todos fatores que contribuem para o excesso de concentração de toxinas no organismo. Mas a causa principal encontra-se nos alimentos do mundo contemporâneo. Os resíduos de agrotóxicos nos vegetais, de hormônios e antibióticos em carnes e ovos, de químicos utilizados para processar alimentos como, por exemplo, para branquear o açúcar, a farinha, o sal, de conservantes nas carnes frias e nos produtos em lata e em garrafa, os corantes e sabores artificiais, as vitaminas sintéticas adicionadas que o organismo não metaboliza, etc.
Outro fator que contribui para a intoxicação do nosso corpo é comer de novo quando não se tem ainda completada a digestão e comer quando irritado ou ressentido. Isto transforma tudo aquilo que está no estômago em sustância tóxica, uma sobrecarga de trabalho para o sistema de eliminação. A mesma coisa acontece quando ingerimos alimentos que precisam de tipos diferentes de digestão como, por exemplo, comida cozida e fruta. Frente à mistura de alimentos não compatíveis os organismos mais sensíveis reagem imediatamente, apresentando sintomas como azia, peso, gases, sentir de novo um sabor de algo já ingerido, fezes soltas, etc. Mas é importante compreender que, nos organismos das pessoas que têm uma digestão ótima (dos quais se diz que podem digerir até as pedras), mesmo quando não se manifestam os inconvenientes mencionados, apresenta-se igualmente a acumulação de toxinas resultante da mistura inadequada. É de extrema importância o “bom astral” de quem prepara os alimentos, por isso a comida da mãe, se feita com amor, nos faz bem. As atitudes, emoções e pensamentos de quem trabalha na cozinha são absorvidas pelos alimentos e recebidas por aqueles que os consomem. O habito de abençoar a comida com gratidão ajuda enormemente a purifica-los, sintonizando as freqüências dos alimentos com as freqüências dos nossos corpos.
O acúmulo das substâncias tóxicas debilita o sistema imunológico, conseqüentemente, o organismo não será capaz de resistir à presença de elementos patogênicos. Compreender que a toxemia é a causa fundamental de todas as doenças, permite definir claramente o caminho até a saúde: favorecer a eliminação dos venenos e fortalecer o sistema natural de imunidade, introduzindo no corpo os alimentos capazes de fornecer as substâncias nutrientes necessárias para seu bom funcionamento.
A causa comum de toda enfermidade é a má nutrição, da qual deriva a toxemia (alto nível de toxinas em nossas células). A má nutrição deve-se à desordem na alimentação e à ingestão de alimentos que satisfazem apenas ao paladar, enchem a barriga, mas são deficientes em nutrientes e qualidades vitais.
Quando nossos veículos físicos não recebem os nutrientes necessários para a reprodução de novas células, são obrigados a construir com aquilo que encontram; pedindo, a distintas partes do corpo, doações de materiais básicos indispensáveis. O resultado é uma lenta e progressiva deterioração dos órgãos e tecidos e de suas funções, que termina produzindo a doença. O envelhecimento precoce do ser humano tem sua origem principal na má nutrição e no sedentarismo.
Podemos observar que os animais, depois da juventude, passam por uma maturidade que se estende praticamente até o final de suas vidas, quando vivenciam um rápido declínio antes da morte. O ser humano parece começar a envelhecer já a partir dos quarenta anos, durando assim sua velhice, às vezes a metade da vida. Das 8.400.000 espécies que existem na Natureza, 8.399.999 comem alimentos que estão no próprio estado natural - não cozidos. O ser humano parece ser o único que está sujeito a maior quantidade de problemas relacionados com a saúde.
A toxemia depende de uma série de fatores que vão se somando. O ar contaminado das concentrações urbanas, a água com seus minerais nem sempre metabolizáveis, o stress, o abuso de álcool, tabaco, carnes, remédios, drogas, excitantes, o estar em contato com elementos tóxicos no lugar de trabalho ou em casa, são todos fatores que contribuem para o excesso de concentração de toxinas no organismo. Mas a causa principal encontra-se nos alimentos do mundo contemporâneo. Os resíduos de agrotóxicos nos vegetais, de hormônios e antibióticos em carnes e ovos, de químicos utilizados para processar alimentos como, por exemplo, para branquear o açúcar, a farinha, o sal, de conservantes nas carnes frias e nos produtos em lata e em garrafa, os corantes e sabores artificiais, as vitaminas sintéticas adicionadas que o organismo não metaboliza, etc.
Outro fator que contribui para a intoxicação do nosso corpo é comer de novo quando não se tem ainda completada a digestão e comer quando irritado ou ressentido. Isto transforma tudo aquilo que está no estômago em sustância tóxica, uma sobrecarga de trabalho para o sistema de eliminação. A mesma coisa acontece quando ingerimos alimentos que precisam de tipos diferentes de digestão como, por exemplo, comida cozida e fruta. Frente à mistura de alimentos não compatíveis os organismos mais sensíveis reagem imediatamente, apresentando sintomas como azia, peso, gases, sentir de novo um sabor de algo já ingerido, fezes soltas, etc. Mas é importante compreender que, nos organismos das pessoas que têm uma digestão ótima (dos quais se diz que podem digerir até as pedras), mesmo quando não se manifestam os inconvenientes mencionados, apresenta-se igualmente a acumulação de toxinas resultante da mistura inadequada. É de extrema importância o “bom astral” de quem prepara os alimentos, por isso a comida da mãe, se feita com amor, nos faz bem. As atitudes, emoções e pensamentos de quem trabalha na cozinha são absorvidas pelos alimentos e recebidas por aqueles que os consomem. O habito de abençoar a comida com gratidão ajuda enormemente a purifica-los, sintonizando as freqüências dos alimentos com as freqüências dos nossos corpos.
O acúmulo das substâncias tóxicas debilita o sistema imunológico, conseqüentemente, o organismo não será capaz de resistir à presença de elementos patogênicos. Compreender que a toxemia é a causa fundamental de todas as doenças, permite definir claramente o caminho até a saúde: favorecer a eliminação dos venenos e fortalecer o sistema natural de imunidade, introduzindo no corpo os alimentos capazes de fornecer as substâncias nutrientes necessárias para seu bom funcionamento. 

Ou citando novamente Hipócrates:
“Doenças atacam as pessoas não como um raio em céu azul mas são conseqüências de contínuos erros contra a Natureza”
Fonte www.crudivorismo.com.br

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